segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Acooooooooorda menina!!!

MUITO IMPORTANTE, LEIA:
Juliana Rodrigues faleceu ontem(05/02/2011) pela manhã...
Carta escrita por Juliana Rodrigues:

Curitiba/PR, 11 de novembro de 2010

Não seja apenas um cadastrado, Seja um “doador” de medula óssea.


Meu nome é Juliana Rodrigues, 37 anos, casada, mãe de dois filhos (10 e 6 anos). Desde outubro/2009 fui acometida pela Leucemia Linfóide Aguda, doença que trás como sinônimo; internações, transfusões, restrições, separações,... Enfim, queixas iguais a de todos que passam por esse longo e doloroso tratamento em busca da cura. O meu caso tem indicação de transplante de medula óssea e meus queridos irmãos infelizmente não são compatíveis comigo. Fui cadastrada no Registro de Receptor de Medula óssea (REREME), e no Registro de Doador de Medula Óssea (REDOME) encontramos o que não tinha conseguido em minha família, um doador compatível, e para minha grande surpresa não era apenas um, e sim dois 100% compatíveis comigo. Dá para imaginar a minha alegria e satisfação nesse momento? As estatísticas do INCA mostram a dificuldade em se encontrar um doador compatível fora da família, principalmente aqui no Brasil devido a nossa miscigenação, e eu descobri que tenho dois compatíveis. Eu nem acreditava que meus problemas estavam perto de minimizar, e por que não dizer acabar? Considerando que o transplante de medula é minha única chance de cura. Mas infelizmente veio à notícia bombástica, um não podia doar por estar passando por problemas de saúde e o outro “desistiu de doar”. Essa possibilidade é imaginada, mas não é esperada, já que o indivíduo se cadastrou como doador voluntário de medula óssea sabendo exatamente a que estava se propondo que é doar esperança para depois doar vida, desistiu porque tinha “medo”... Meu Deus! Que sentimento é esse que chega ser superior ao de salvar o seu semelhante? Saber que estar em suas mãos fazer a diferença na vida de uma pessoa não foi suficiente para fazê-lo (a) vencer esse MEDO, refletir sobre o mandamento que Deus nos ensinou “AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO”, talvez tivesse ajudado a vencer esse sentimento terrível que me negou a oportunidade da vida e o convívio com meus filhos, meu marido, meus pais, meus irmãos, meus familiares. Enfim com todos que eu amo e que fazem parte da minha luta constante pela sobrevivência. Assim, diante dessa situação por mim vivenciada, sinto necessidade de divulgar este desabafo e ao mesmo tempo apelo, objetivando que outros pacientes que esperam por um doador compatível, não venham passar por essa tristeza e frustração.

Aconselho a todos que se cadastraram e aos que pretendem se cadastrarem como doador voluntário de medula óssea a terem plena consciência da responsabilidade que estão assumindo ao levar esperança para quem precisa. Isso não é brincadeira, são vidas que estão em jogo e que sua decisão pode fazer a diferença entre a vida e a morte de alguém.

Assim, Não seja apenas um cadastrado, Seja um “doador” de medula óssea. Com esse gesto de amor e solidariedade ao próximo você salva vidas, o que é melhor, ainda em vida.

Juliana Rodrigues


Não conhecia ela,vi essa carta através de uma amiga que me mandou.2 doadores compatíveis é qse impossível para os homens.Juliana tinha em suas mãs a vida de volta,vida essa que escapou pelos dedos,por um simples medo do doaodor.Medo esse que não sei explicar.Se vc é cadastrado como doador e um dia for chamado para doar.Solte fogos e dê uma festa,pois não é pra qlqr um salvar a vida de alguém,qria eu poder doar minha medula mil vezes.Te garanto que não ha dinheiro que ´pague um sorriso,umas lágrimas de alegria e um "muitoo obrigado" da pessoas que vc salvou a vida.Não precisa ter medo,a doação é com anestesia,vc vai dormir e qdo acordar o bem já tem sido feito e mesmo que fosse sem anestesia,isso não era motivo pra vc deixar de doar.
Acoooooooooooooorda menina!!!
mais uma vida foi embora e vc vai esperar mais quantas irem?
Quando alguém da sua família tiver precisando ai vc vai entender o desespero de quem espera por uma medula
Divulguem essa carta
abraçoss...

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